Navios europeus podem atacar alvos terrestres na Somália
Praia em Mogadíscio: a força anti-piratas da UE vai poder atacar alvos em terra (Feisal Omar/Reuters)
A União Europeia vai permitir às suas forças militares envolvidas numa missão anti-pirataria atacarem alvos em terra, e não só, como até agora, no mar.
A alteração foi feita quando, nesta sexta-feira, os ministros da Defesa aprovaram a extensão da missão. Há actualmente até dez navios europeus a patrulhar as águas ao largo do Corno de África numa missão em que participa uma fragata portuguesa . A missão começou em 2008 com o objectivo de proteger navios que são alvo dos piratas na zona e também proteger a ajuda humanitária.
O jornalista da BBC especializado em segurança Frank Gardner diz que a acção é significativa mas que arrisca uma escalada.
Um responsável da UE disse, sob anonimato, à agência noticiosa francesa AFP que as novas regras iriam permitir aos navios de guerra europeus que disparassem contra depósitos de combustível, camiões e outros equipamentos nas praias.
Estima-se que a pirataria marítima ao largo da costa da Somália tenha custado à indústria marítima global mais de 4,2 milhões de euros.
Os piratas têm ainda aumentado o seu raio de acção: com as patrulhas de navios internacionais, os piratas têm atacado cada vez mais longe, por vezes mais perto da Índia do que da Somália.
Fonte: http://www.publico.pt/Mundo/navios-europeus-podem-atacar-alvos-terrestres-na-somalia-1539143 (23/03/2012)
A União Europeia vai permitir às suas forças militares envolvidas numa missão anti-pirataria atacarem alvos em terra, e não só, como até agora, no mar.
A alteração foi feita quando, nesta sexta-feira, os ministros da Defesa aprovaram a extensão da missão. Há actualmente até dez navios europeus a patrulhar as águas ao largo do Corno de África numa missão em que participa uma fragata portuguesa . A missão começou em 2008 com o objectivo de proteger navios que são alvo dos piratas na zona e também proteger a ajuda humanitária.
O jornalista da BBC especializado em segurança Frank Gardner diz que a acção é significativa mas que arrisca uma escalada.
Um responsável da UE disse, sob anonimato, à agência noticiosa francesa AFP que as novas regras iriam permitir aos navios de guerra europeus que disparassem contra depósitos de combustível, camiões e outros equipamentos nas praias.
Estima-se que a pirataria marítima ao largo da costa da Somália tenha custado à indústria marítima global mais de 4,2 milhões de euros.
Os piratas têm ainda aumentado o seu raio de acção: com as patrulhas de navios internacionais, os piratas têm atacado cada vez mais longe, por vezes mais perto da Índia do que da Somália.
Fonte: http://www.publico.pt/Mundo/navios-europeus-podem-atacar-alvos-terrestres-na-somalia-1539143 (23/03/2012)
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