Seis piratas somalis julgados em Paris
Em setembro de 2008, Jean-Yves e Bernadette Delanne eram sequestrados a bordo do veleiro Carré d’As, ao largo da Somália, por um grupo de piratas.
Esta terça-feira, mais de três anos depois, tem início, em Paris, o processo dos seis somalis acusados de sequestro.
Os seis indivíduos, com idades compreendidas entre os 21 e os 35 anos e que afirmam ser simples pescadores, incorrem numa pena de prisão perpétua.
Um dos acusados era menor na altura do sequestro, razão pela qual o julgamento decorre num tribunal de menores da capital francesa e processo deverá durar 15 dias.
Quando questionada sobre as razões que levam estes indivíduos a tornarem-se piratas, Aurélie Cerceau, advogada de defesa, diz que “há duas razões: a primeira tem a ver com uma questão de necessidade para muitos deles que não têm nada. A situação é difícil. Na aldeia de Abo não há nada, nem sequer uma estrada. Está entre o mar e o deserto. Os outros são forçados a tornarem-se piratas. Não têm escolha. Quando os piratas os apanham e lhes dizem que têm que subir para o barco não têm outra hipótese. Senão são atirados para a água ou assassinados. A coação é física e moral, não podem escapar.”
Os piratas exigiam dois milhões de dólares de resgate, mas acabaram por ser detidos na noite do dia 15 para 16 de setembro na sequência de um assalto das forças especiais francesas.
Um pirata foi morto, os seis restantes detidos. O casal de franceses saiu ileso da operação.
Fonte: http://pt.euronews.net/2011/11/15/seis-piratas-somalis-julgados-em-paris/ (15/11/2011)
Esta terça-feira, mais de três anos depois, tem início, em Paris, o processo dos seis somalis acusados de sequestro.
Os seis indivíduos, com idades compreendidas entre os 21 e os 35 anos e que afirmam ser simples pescadores, incorrem numa pena de prisão perpétua.
Um dos acusados era menor na altura do sequestro, razão pela qual o julgamento decorre num tribunal de menores da capital francesa e processo deverá durar 15 dias.
Quando questionada sobre as razões que levam estes indivíduos a tornarem-se piratas, Aurélie Cerceau, advogada de defesa, diz que “há duas razões: a primeira tem a ver com uma questão de necessidade para muitos deles que não têm nada. A situação é difícil. Na aldeia de Abo não há nada, nem sequer uma estrada. Está entre o mar e o deserto. Os outros são forçados a tornarem-se piratas. Não têm escolha. Quando os piratas os apanham e lhes dizem que têm que subir para o barco não têm outra hipótese. Senão são atirados para a água ou assassinados. A coação é física e moral, não podem escapar.”
Os piratas exigiam dois milhões de dólares de resgate, mas acabaram por ser detidos na noite do dia 15 para 16 de setembro na sequência de um assalto das forças especiais francesas.
Um pirata foi morto, os seis restantes detidos. O casal de franceses saiu ileso da operação.
Fonte: http://pt.euronews.net/2011/11/15/seis-piratas-somalis-julgados-em-paris/ (15/11/2011)
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