Navios ficam em alerta após ataque a petroleiro japonês
LONDRES - Um suposto atentado contra um petroleiro japonês demonstrou o quanto os navios mercantis são vulneráveis a ataques em alto mar, apesar de as Marinhas já estarem atuando para combater a pirataria somali, avaliam analistas e fontes do setor. Há preocupação crescente com a segurança marítima depois que uma agência estatal de notícias dos Emirados Árabes Unidos informou na manhã desta sexta-feira que investigadores haviam descoberto indícios de explosivos no petroleiro japonês danificado próximo do estreito de Ormuz na semana passada.
Um grupo militante chamado Abdullah Azzam Brigades, ligado à al-Qaeda, assumiu a responsabilidade. Analistas de segurança do Golfo, alguns céticos sobre a reivindicação do grupo, disseram acreditar no relatório da agência de notícias.
Embora a proprietária do M.Star, navio japonês de 333 metros, a Mitsui O.S.K, não tenha confirmado os detalhes do relatório e esteja aguardando a conclusão de sua própria investigação, o último incidente aumentou o risco para navios. Navios mercantis têm sofrido cada vez mais com gangues somalis operando no Golfo de Áden e no Oceano Índico.
- Se for comprovado que a explosão no M.Star foi resultado de um ataque terrorista, certamente haverá uma necessidade maior de vigilância e talvez uma revisão dos protocolos de segurança - disse J. Peter Pham, conselheiro estratégico dos EUA e dos governos europeus.
Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/ (06/08/2010)
Um grupo militante chamado Abdullah Azzam Brigades, ligado à al-Qaeda, assumiu a responsabilidade. Analistas de segurança do Golfo, alguns céticos sobre a reivindicação do grupo, disseram acreditar no relatório da agência de notícias.
Embora a proprietária do M.Star, navio japonês de 333 metros, a Mitsui O.S.K, não tenha confirmado os detalhes do relatório e esteja aguardando a conclusão de sua própria investigação, o último incidente aumentou o risco para navios. Navios mercantis têm sofrido cada vez mais com gangues somalis operando no Golfo de Áden e no Oceano Índico.
- Se for comprovado que a explosão no M.Star foi resultado de um ataque terrorista, certamente haverá uma necessidade maior de vigilância e talvez uma revisão dos protocolos de segurança - disse J. Peter Pham, conselheiro estratégico dos EUA e dos governos europeus.
Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/ (06/08/2010)
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