Mar: Bento XVI lembra vítimas de pirataria

Papa encontrou-se com peregrinos em Castel Gandolfo, nos arredores de Roma, e pediu «humanidade» para os sequestrados

Roma, (Ecclesia) – Bento XVI pediu hoje um tratamento humano para os marinheiros que estão sequestrados na sequência de atos de pirataria.

“Rezo pelos marinheiros que infelizmente foram sequestrados por piratas. Desejo que sejam tratados com respeito e humanidade e rezo pelos seus familiares, a fim de que sejam fortes na fé e não percam a esperança de reencontrar em breve os seus entes queridos", disse o Papa na residência de pontifícia de Castel Gandolfo, nos arredores de Roma.

A pirataria atingiu o recorde em 2010 com 445 ataques, 53 navios sequestrados e 1181 marinheiros capturados; em 2011, foram denunciados 214 novos episódios, com 26 navios ainda nas mãos dos piratas.

No dia em que a celebra o ‘Domingo do Mar’, centrado na ação da Igreja no meio marítimo, Bento XVI lembrou os “capelães e voluntários que se dedicam ao cuidado pastoral dos marinheiros, dos pescadores e suas famílias”.

Após a oração, o Papa recebeu uma delegação internacional de familiares das vítimas de pirataria, revelou a Rádio Vaticano.

Falando aos peregrinos reunidos na residência de verão, onde chegou na quinta-feira para um período de férias, Bento XVI aludira à parábola do semeador, apresentada pelos evangelhos, a qual, para o Papa, “reflete a própria experiência de Jesus, da sua pregação: Ele identifica-se com o semeador, que espalha a boa semente da Palavra de Deus e se dá conta dos diversos efeitos que obtém, conforme o tipo de acolhimento reservado ao anúncio”.

“No fundo, a verdadeira Parábola de Deus é o próprio Jesus, a sua Pessoa, que, no signo da humanidade, esconde e ao mesmo tempo revela a divindade”, indicou.

A concluir a sua alocução antes da recitação do Angelus, Bento XVI recordou que nesta segunda-feira se celebra a festa de São Bento, padroeiro da Europa: “Temos sempre de aprender do grande Patriarca do monaquismo ocidental a dar a Deus o lugar que lhe compete, o primeiro lugar, oferecendo-lhe, com a oração da manhã e da tarde, as atividades quotidianas”.

Em francês, o Papa convidou os pais a ensinar os filhos a “observar a natureza, a respeitá-la e a protegê-la como um dom magnífico”.

Aos peregrinos anglófonos, Bento XVI deixou votos de que as pessoas que gozam de férias possam “aproximar-se do Senhor através da oração regular, da participação na eucaristia e de atos generosos de caridade”.

“Desejo a todos boas férias e abençoo-vos de coração”, desejou ainda, em polaco.

Fonte: http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?&id=86494 (10/07/2011)

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