Os verdadeiros barcos piratas
O cinema fez as pessoas acreditarem que piratas utilizavam navios gigantescos de guerra. Nada disso! Eles preferiam os barcos pequenos, rápidos e de fácil manobra.
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No Mediterrâneo, os piratas usavam a chamada galera desde a antiguidade até os anos de 1700 dC. Esses elegantes barcos eram movidos pela força de remos, geralmente manuseados por escravos. Na época dos romanos, era famosa a trirreme - três fileiras de remos – que exigia cerca de 170 escravos sentados em fileiras de bancos distintos. Muitas galeras possuíam olhos pintados em sua proa. Os antigos navegantes possuíam a crença que assim, os barcos podiam “ver” seus inimigos e atacá-los com mais eficiência.
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Durante a Idade Média, os corsários da Barbária – litoral norte da África – e os Cavaleiros de Malta usavam galeras movidas por uma única fileira de escravos, que viviam e dormiam em seus bancos. Cada banco acomodava cerca de seis ou sete homens. A maior diferença, contudo, era que os barcos cristãos possuíam uma torre construída no convés e poderosos aríetes para perfurarem o casco inimigo.
Já os Saxões utilizavam barcos de fundo chato, que lhes permitiam navegar para dentro dos rios ou chegar bem próximos à costa. São famosos os barcos vikings, que eram capazes de rápidas manobras e que posteriormente chegaram a ser utilizados como sepulturas de dignatários.
Ainda na Idade Média, muitos piratas começaram a optar por transformar navios capturados às suas necessidades. Assim, as galeras foram muitas vezes substituídas por barcos menores, anteriormente utilizados para comércio costeiro, como a barca – de 50 a 100 toneladas e três mastros – capaz de levar até 50 homens.
No Caribe do século XVII e XVIII, piratas e bucaneiros preferiam sempre os barcos menores como a chalupa (sloop) , o saveiro ou a corveta. Inicialmente esses barcos possuíam apenas um mastro, mas depois representavam uma variedade infinita de barcos que chegavam a ter três mastros, uma tripulação flutuante entre 20 e 80 homens, além de carregarem pequenos canhões. A corveta era muito popular na Jamaica. Construída com cedro vermelho, apresentava resistência suficiente de casco para transportar carga extra, como armas ou saques.
Já no século XVIII, a escuna tornou-se um barco muito utilizado pelos piratas americanos. Utilizava velas quadradas que podiam explorar melhor a força dos ventos e cascos mais estreitos, que imprimiam maior velocidade aos barcos. De forma geral, esses barcos pesavam cerca de 100 toneladas e acomodavam 75 homens e até oito armas de pequeno porte.
Outro barco muito utilizado nas águas americanas foi o brigantim. Eles eram maiores que as escunas, e tecnicamente aproveitavam melhor a força dos ventos graças a seus mastros diferenciados e jogos de velas quadradas amarradas de forma isoladas a eles. Pesavam em média 150 toneladas, comportavam 100 homens e carregavam, até doze armas. O “snow” foi uma variante desse tipo de barco.
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Já os piratas asiáticos preferiam – até mesmo por motivos culturais – o junco, uma embarcação de fundo chato que foi descrito por Marco Polo em sua visita à China no ano de 1298. O barco de junco não foi exatamente um navio pirata. Na Ásia, ele era utilizado também como navio de guerra ou mercante. Tinha capacidade para comportar de dez a trinta armas de grande porte, além de um a quatro mastros com velas feitas em bambus! Sua tripulação dormia nos porões, junto ao espaço de carga. Essa tripulação muitas vezes chegava a 200 homens.
Adaptado por Dalton D. Maziero do texto original de Cindy Vallar.
Fonte: http://www.cindyvallar.com/galleys.html
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No Mediterrâneo, os piratas usavam a chamada galera desde a antiguidade até os anos de 1700 dC. Esses elegantes barcos eram movidos pela força de remos, geralmente manuseados por escravos. Na época dos romanos, era famosa a trirreme - três fileiras de remos – que exigia cerca de 170 escravos sentados em fileiras de bancos distintos. Muitas galeras possuíam olhos pintados em sua proa. Os antigos navegantes possuíam a crença que assim, os barcos podiam “ver” seus inimigos e atacá-los com mais eficiência.
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Durante a Idade Média, os corsários da Barbária – litoral norte da África – e os Cavaleiros de Malta usavam galeras movidas por uma única fileira de escravos, que viviam e dormiam em seus bancos. Cada banco acomodava cerca de seis ou sete homens. A maior diferença, contudo, era que os barcos cristãos possuíam uma torre construída no convés e poderosos aríetes para perfurarem o casco inimigo.
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Ainda na Idade Média, muitos piratas começaram a optar por transformar navios capturados às suas necessidades. Assim, as galeras foram muitas vezes substituídas por barcos menores, anteriormente utilizados para comércio costeiro, como a barca – de 50 a 100 toneladas e três mastros – capaz de levar até 50 homens.
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Já os piratas asiáticos preferiam – até mesmo por motivos culturais – o junco, uma embarcação de fundo chato que foi descrito por Marco Polo em sua visita à China no ano de 1298. O barco de junco não foi exatamente um navio pirata. Na Ásia, ele era utilizado também como navio de guerra ou mercante. Tinha capacidade para comportar de dez a trinta armas de grande porte, além de um a quatro mastros com velas feitas em bambus! Sua tripulação dormia nos porões, junto ao espaço de carga. Essa tripulação muitas vezes chegava a 200 homens.
Adaptado por Dalton D. Maziero do texto original de Cindy Vallar.
Fonte: http://www.cindyvallar.com/galleys.html
Muito bom trabalho, colega!
ResponderExcluirParabéns.
Roliver
biblia112.blogspot.com.br
Parabéns
ResponderExcluirQue barco lindo!
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