Marinheiros russos são horror dos piratas dos mares do sul

Hoje, no Dia dos Marinheiros das belonaves de superfície, na região de Murmansk deu-se o encontro solene da fragata Severomorsk que tinha mantido durante quase meio-ano o plantão de combate no golfo de Aden e na região do Corno Africano. A tripulação cumpriu impecavelmente a tarefa de que tinha sido incumbida pelo comando da marinha de guerra russa – garantir a segurança de navios mercantes que navegam nesta região.

EPA

Esta belonave percorreu ao todo 30 mil milhas. Os marinheiros da frota russo do Oceano Glacial Ártico escoltaram nas condições de tempo mais desfavoráveis onze caravanas de navios mercantes de todos os países do mundo. Trabalhamos apesar de procelas e do calor estupefaciente de 50 graus, depõe o vice-almirante Vladimir Korolev, comandante da Frota do Oceano Glacial Ártico.

A nossa campanha decorreu na região tropical, durante o verão. E é preciso constatar que tanto o pessoal, como o equipamento do navio e a própria belonave se mostraram perfeitos. Ao mesmo tempo, foram treinadas ações indispensáveis e suficientes de colaboração com navios de guerra estrangeiros, que se encontram lá no quadro da mesma missão.

Não faltaram também choques com piratas. Já no fim de seu tempo de plantão a tripulação da fragata russa impediu o seqüestro do petroleiro grego United Emblem. O valor da carga que se encontrava a seu bordo era estimada em cem milhões de dólares. Depois do ataque dos piratas, a tripulação do navio deu um sinal de alarme e abrigou-se na casa de máquinas. O petroleiro sem governo continuava a avançar a 15 nós numa direção desconhecida. O Severomorsk teve que começar a perseguição, relata o capitão-de-mar-e-guerra, Andrei Klimenko, comandante do navio.

Meia-hora depois estava pronto o helicóptero do grupo de assalto que realizou um vôo de reconhecimento. Durante a perseguição mais quatro navios mercantes foram incorporadas no processo de conversações, pois o raio de ação do posto de rádio portátil que estava à disposição do capitão do petroleiro não superava cinco quilômetros. Foram combinados todos os pormenores. Dois grupos que desembarcaram no navio fizeram sua vistoria. A tripulação pôde sair da casa de máquinas. Quanto aos piratas, estes fugiram ao ver o helicóptero se aproximando a fim de efetuar o reconhecimento da situação.

A luta contra a pirataria na região do Corno Africano e do Golfo de Aden realiza-se no quadro da missão naval da União Européia Atlanta, levada a cabo a partir de 2008, e da operação da OTAN Ocean Schield, iniciada em 2009. Os navios de guerra russos mantêm o plantão de combate junto do litoral da Somália já há três anos. A maioria dos piratas que atacam navios mercantes são jovens, naturais de Putland – um Estado auroproclamado na parte nordeste da Somália. De acordo com as estimativas da Associação de Ajuda aos marinheiros da África Ocidental, existem pelo menos cinco bandos básicos de piratas que congregam no mínimo mil terroristas armados. São pescadores locais, antigos militares que participaram das guerras intestinas da Somália, peritos que sabem lidar com a aparelhagem técnica e, em particular, com os navegadores GPS. Neste ano apenas 12% dos ataques de piratas resultaram no seqüestro de navios. Os demais foram rechaçados pelos navios militares de patrulhamento e pela aviação naval. As caravanas escoltadas pelo navio de guerra russo Severodvinsk não sofreram perdas. Ele foi substituído no plantão de combate pela fragata da frota russa do Pacífico, Admiral Panteleev, que já escoltou com êxito juntamente com o rebocador-salvádego Fotiy Kirilov uma caravana de navios sob diversas bandeiras do mundo que atravessaram a zona do risco.

Fonte: http://portuguese.ruvr.ru/2011/10/28/59526806.html (28/10/2011)

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