Tanzânia prende sete piratas após ataque a navio da Petrobras
Seguranças com a ajuda da Marinha conseguiram deter piratas em embarcação que prestava serviço para Petrobras
A Tanzânia anunciou nesta terça-feira a prisão de sete supostos piratas somalis depois de um ataque a um navio de exploração de petróleo e gás que prestava serviços para a Petrobras na costa do país localizado ao leste da África. A embarcação, da empresa americana terceirizada Tidewater, auxiliava nas operações de perfuração no Oceano Índico.
"O Centro Marítimo de Coordenação de Resgate (MRCC, na sigla em inglês) recebeu relatos de um ataque contra uma embarcação de exploração conhecida como Ocean Rig Poseidon", informou o Registrador de Embarcações da Tanzânia em um comunicado nesta terça-feira.
"No incidente, sete piratas armados em um barco pequeno atacaram o navio. O pessoal da segurança do navio, com a ajuda da Marinha tanzaniana, devolveu o fogo e conseguiu subjugar e prender os piratas."
A Petrobras tem um acordo de compartilhamento da produção para as bacias marítimas nos blocos 5 e 6 na costa da Tanzânia e iniciou o trabalho de exploração do barco Poseidon em Mtwara, no sudeste do país, em setembro.
A empresa brasileira, que investiu US$ 11 milhões na Tanzânia e planeja injetar outros US$ 14 milhões para desenvolver o porto de Mtwara, informou que a embarcação trabalhará na exploração durante 20 meses.
O incidente, que segundo as autoridades ocorreu na noite de segunda-feira a cerca de 82 milhas náuticas da capital Dar es Salaam, aumenta para 18 o número de piratas presos na Tanzânia em por ataques seguidos nas águas territoriais do país no Oceano Índico.
Em abril, a Tanzânia determinou que o Exército escoltasse os navios de petróleo e gás na costa do país para protegê-los de piratas somalis, que são suspeitos de sequestrar trabalhadores expatriados nos barcos de exploração buscando resgates volumosos.
Analistas advertiram que provavelmente os piratas somalis se voltariam para alvos menores, como turistas no vizinho Quênia, em resposta a uma defesa mais forte das embarcações comerciais feita por seguranças privados.
O incidente com o navio da Petrobras acontece após dois casos separados de sequestro de mulheres ocidentais no Quênia em menos de um mês. No sábado, uma francesa foi raptada de um resort e levada em um barco rápido para a região sul da Somália, que faz fronteira com o norte do Quênia.
Militantes somalis da Al-Shabab também intensificaram seus ataques no país do Chifre da África, deixando pelo menos 65 mortos em um ataque em Mogadíscio nesta terça-feira. O atentado suicida com um caminhão-bomba aconteceu em frente ao prédio do Ministério da Educação e deixou mais de 40 feridos, segundo autoridades.
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/tanzania-prende-sete-piratas-apos-ataque-a-navio-da-petrobras/n1597256016178.html (04/10/2011)
A Tanzânia anunciou nesta terça-feira a prisão de sete supostos piratas somalis depois de um ataque a um navio de exploração de petróleo e gás que prestava serviços para a Petrobras na costa do país localizado ao leste da África. A embarcação, da empresa americana terceirizada Tidewater, auxiliava nas operações de perfuração no Oceano Índico.
"O Centro Marítimo de Coordenação de Resgate (MRCC, na sigla em inglês) recebeu relatos de um ataque contra uma embarcação de exploração conhecida como Ocean Rig Poseidon", informou o Registrador de Embarcações da Tanzânia em um comunicado nesta terça-feira.
"No incidente, sete piratas armados em um barco pequeno atacaram o navio. O pessoal da segurança do navio, com a ajuda da Marinha tanzaniana, devolveu o fogo e conseguiu subjugar e prender os piratas."
A Petrobras tem um acordo de compartilhamento da produção para as bacias marítimas nos blocos 5 e 6 na costa da Tanzânia e iniciou o trabalho de exploração do barco Poseidon em Mtwara, no sudeste do país, em setembro.
A empresa brasileira, que investiu US$ 11 milhões na Tanzânia e planeja injetar outros US$ 14 milhões para desenvolver o porto de Mtwara, informou que a embarcação trabalhará na exploração durante 20 meses.
O incidente, que segundo as autoridades ocorreu na noite de segunda-feira a cerca de 82 milhas náuticas da capital Dar es Salaam, aumenta para 18 o número de piratas presos na Tanzânia em por ataques seguidos nas águas territoriais do país no Oceano Índico.
Em abril, a Tanzânia determinou que o Exército escoltasse os navios de petróleo e gás na costa do país para protegê-los de piratas somalis, que são suspeitos de sequestrar trabalhadores expatriados nos barcos de exploração buscando resgates volumosos.
Analistas advertiram que provavelmente os piratas somalis se voltariam para alvos menores, como turistas no vizinho Quênia, em resposta a uma defesa mais forte das embarcações comerciais feita por seguranças privados.
O incidente com o navio da Petrobras acontece após dois casos separados de sequestro de mulheres ocidentais no Quênia em menos de um mês. No sábado, uma francesa foi raptada de um resort e levada em um barco rápido para a região sul da Somália, que faz fronteira com o norte do Quênia.
Militantes somalis da Al-Shabab também intensificaram seus ataques no país do Chifre da África, deixando pelo menos 65 mortos em um ataque em Mogadíscio nesta terça-feira. O atentado suicida com um caminhão-bomba aconteceu em frente ao prédio do Ministério da Educação e deixou mais de 40 feridos, segundo autoridades.
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/tanzania-prende-sete-piratas-apos-ataque-a-navio-da-petrobras/n1597256016178.html (04/10/2011)
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