Piratas são presos após violento ataque
Após a prisão em flagrante, os criminosos foram trazidos para Belém
Sair para uma viagem em balsas cargueiras pelos rios do Pará vem representando perigo de vida para tripulantes e passageiros que, sem demonstrar medo, se despedem das famílias como se fosse a última viagem.
A ação de piratas que atacam embarcações ocorre sempre na saída, que por obrigação de navegação tem que passar pelo chamado Furo da Jararaca, em frente ao município de São Sebastião da Boa Vista, considerado o pior local para navegar, tanto de dia como de noite.
Lá, os ratos d’água usam barcos e lanchas velozes, abordam sob mira de armas as embarcações e roubam as cargas. Este mesmo “modus operandis” aconteceu no início da noite da última sexta-feira, quando José Liarte Progênio, marinheiro de convés da balsa, ouviu tiros e percebeu que a embarcação estava sendo assaltada.
José Liarte foi tirado do camarote, amarrado e espancado junto com os outros cinco tripulantes da embarcação. “Eu achava que ia morrer, porque eles ficavam apontando as armas, batendo em nós e dizendo que iriam nos matar”, disse José.
A sorte da tripulação estava ao lado deles, pois na hora do assalto o comandante estava falando ao celular com o dono da balsa, que imediatamente acionou o delegado Davi Nóbrega, da Delegacia Fluvial, que junto com os investigadores Moreira, Josias, Eli e Trindade e com apoio em terra dos policiais Janari, Isan e Daniel saíram de Belém rumo ao Furo da Jararaca e conseguiram prender quatro dos seis integrantes da quadrilha.
Segundo o delegado Nóbrega, a Delegacia Fluvial tinha informações de que dois dos acusados estavam se movimentando em “rabetas”, pequenas embarcações utilizadas para abordar barcos ou balsas. Só que eles não sabiam a que horas iria acontecer o ataque.
O delegado informou que, depois dos tripulantes rendidos, aproximou-se um barco de suporte, o qual foi descarregado todo o óleo diesel do empurrador da balsa, três motores-bomba, um motor-gerador, 120 quilos de carne, 100 cestas básicas para o rancho dos tripulantes, além de dinheiro e pertences pessoais das vítimas.
Durante o cerco, a Polícia Civil Fluvial prendeu Joel Nogueira Pereira; o irmão dele Abraão de Jesus Nogueira Pereira; André Luiz Ferreira Pantoja, conhecido como “Negão”; e Elvis Negrão Araújo, o “Chumbão”. Estes últimos são líderes da quadrilha que vinha sendo investigada pela Polícia Civil.
Dois acusados conseguiram escapar: Jonas Ferreira Pantoja, irmão de André; e um homem conhecido como “Palito”, que tem passagem na polícia por outros roubos.
Para a polícia, eles contaram uma história diferente, mas todo o material foi encontrado nas palafitas onde moram, inclusive as espingardas e um revólver utilizado no assalto e reconhecido pelas vítimas.(Diário do Pará)
Fonte: www.diariodopara.com.br/ (29/03/2010)
Sair para uma viagem em balsas cargueiras pelos rios do Pará vem representando perigo de vida para tripulantes e passageiros que, sem demonstrar medo, se despedem das famílias como se fosse a última viagem.
A ação de piratas que atacam embarcações ocorre sempre na saída, que por obrigação de navegação tem que passar pelo chamado Furo da Jararaca, em frente ao município de São Sebastião da Boa Vista, considerado o pior local para navegar, tanto de dia como de noite.
Lá, os ratos d’água usam barcos e lanchas velozes, abordam sob mira de armas as embarcações e roubam as cargas. Este mesmo “modus operandis” aconteceu no início da noite da última sexta-feira, quando José Liarte Progênio, marinheiro de convés da balsa, ouviu tiros e percebeu que a embarcação estava sendo assaltada.
José Liarte foi tirado do camarote, amarrado e espancado junto com os outros cinco tripulantes da embarcação. “Eu achava que ia morrer, porque eles ficavam apontando as armas, batendo em nós e dizendo que iriam nos matar”, disse José.
A sorte da tripulação estava ao lado deles, pois na hora do assalto o comandante estava falando ao celular com o dono da balsa, que imediatamente acionou o delegado Davi Nóbrega, da Delegacia Fluvial, que junto com os investigadores Moreira, Josias, Eli e Trindade e com apoio em terra dos policiais Janari, Isan e Daniel saíram de Belém rumo ao Furo da Jararaca e conseguiram prender quatro dos seis integrantes da quadrilha.
Segundo o delegado Nóbrega, a Delegacia Fluvial tinha informações de que dois dos acusados estavam se movimentando em “rabetas”, pequenas embarcações utilizadas para abordar barcos ou balsas. Só que eles não sabiam a que horas iria acontecer o ataque.
O delegado informou que, depois dos tripulantes rendidos, aproximou-se um barco de suporte, o qual foi descarregado todo o óleo diesel do empurrador da balsa, três motores-bomba, um motor-gerador, 120 quilos de carne, 100 cestas básicas para o rancho dos tripulantes, além de dinheiro e pertences pessoais das vítimas.
Durante o cerco, a Polícia Civil Fluvial prendeu Joel Nogueira Pereira; o irmão dele Abraão de Jesus Nogueira Pereira; André Luiz Ferreira Pantoja, conhecido como “Negão”; e Elvis Negrão Araújo, o “Chumbão”. Estes últimos são líderes da quadrilha que vinha sendo investigada pela Polícia Civil.
Dois acusados conseguiram escapar: Jonas Ferreira Pantoja, irmão de André; e um homem conhecido como “Palito”, que tem passagem na polícia por outros roubos.
Para a polícia, eles contaram uma história diferente, mas todo o material foi encontrado nas palafitas onde moram, inclusive as espingardas e um revólver utilizado no assalto e reconhecido pelas vítimas.(Diário do Pará)
Fonte: www.diariodopara.com.br/ (29/03/2010)
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