Polícia paraense prende 10 piratas que assaltavam embarcações nos rios do estado
BELÉM - Dez assaltantes de embarcações foram presos neste final de semana após fiscalizações realizadas em rios paraenses. Os piratas integravam duas quadrilhas e foram presos em dois locais distintos. Uma das quadrilhas tinha acabado de atacar violentamente os tripulantes de um barco que transportava estivas. A polícia conseguiu recuperar o material roubado e descobriu um depósito onde o outro bando guardava os materiais roubados.
As primeiras prisões aconteceram na madrugada deste sábado, em um local conhecido como Furo da Jararaca, em São Sebastião da Boa Vista. Acionada após um assalto a um barco na região, a Polícia Fluvial conseguiu interceptar uma embarcação, onde quatro assaltantes foram presos. Com eles havia grande quantidade de material roubado. Segundo a polícia a quadrilha agiu de forma violenta.
- Alguns tripulantes foram espancados e receberam coronhadas na cabeça, inclusive ficaram com hematomas sérios - informou o delegado, João Bosco.
De acordo com a polícia, o uso da violência é algo comum nesse tipo de assalto.
- Isso acontece porque geralmente, quando estão praticando o assalto, os bandidos estão drogados e acabam perdendo controle e se excedendo - avalia o delegado.
Com a quadrilha foram apreendidas três espingardas, que foram usadas para ameaçar e agredir os tripulantes da embarcação assaltada, além de vários materiais roubados, como combustível, três motores, um gerador, 120 quilos de carne, 100 cestas básicas, dinheiro e pertences dos tripulantes.
Na madrugada do domingo, investigações policiais levaram a equipe da Delegacia Fluvial a mais seis prisões. Três negociadores foram flagrados em Belém, quando tentavam vender material roubado. Na Ilha das Onças, a polícia localizou um depósito improvisado, que funcionava no meio do mato, onde a carga roubada era escondida, onde mais três integrantes da quadrilha foram presos. Durante a ação, pelo menos três integrantes da quadrilha conseguiram fugir. No local foram encontradas várias caixas contendo alimentos e bebidas roubados.
A polícia não descarta a possibilidade de que as quadrilhas trabalhem juntas, mas nestas ações, agiam separadas. O modo de ação é semelhante, segundo explica o delegado.
- Eles atacam as embarcações que vão levar mercadorias para o Marajó e ilhas mais distantes, em frente à Icoaraci, Mosqueiro e Cotijuba, mantém os tripulantes como reféns e retornam à Ilha das Onças para onde levam a carga roubada. Para impedir que o barco roubado os siga, eles levam o motor e deixam o barco distante do local da base deles - explica o delegado João Bosco.
Os assaltantes foram trazidos para a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado em Belém, na manhã desta segunda-feira, onde foram autuados pelos crimes de roubo qualificado, assalto, porte ilegal de arma e formação de quadrilha.
A Polícia já identificou mais dez acusados de envolvimento nas quadrilhas e deve pedir a prisão dos suspeitos.
Fonte: http://oglobo.globo.com/cidades/ (29/03/2010)
As primeiras prisões aconteceram na madrugada deste sábado, em um local conhecido como Furo da Jararaca, em São Sebastião da Boa Vista. Acionada após um assalto a um barco na região, a Polícia Fluvial conseguiu interceptar uma embarcação, onde quatro assaltantes foram presos. Com eles havia grande quantidade de material roubado. Segundo a polícia a quadrilha agiu de forma violenta.
- Alguns tripulantes foram espancados e receberam coronhadas na cabeça, inclusive ficaram com hematomas sérios - informou o delegado, João Bosco.
De acordo com a polícia, o uso da violência é algo comum nesse tipo de assalto.
- Isso acontece porque geralmente, quando estão praticando o assalto, os bandidos estão drogados e acabam perdendo controle e se excedendo - avalia o delegado.
Com a quadrilha foram apreendidas três espingardas, que foram usadas para ameaçar e agredir os tripulantes da embarcação assaltada, além de vários materiais roubados, como combustível, três motores, um gerador, 120 quilos de carne, 100 cestas básicas, dinheiro e pertences dos tripulantes.
Na madrugada do domingo, investigações policiais levaram a equipe da Delegacia Fluvial a mais seis prisões. Três negociadores foram flagrados em Belém, quando tentavam vender material roubado. Na Ilha das Onças, a polícia localizou um depósito improvisado, que funcionava no meio do mato, onde a carga roubada era escondida, onde mais três integrantes da quadrilha foram presos. Durante a ação, pelo menos três integrantes da quadrilha conseguiram fugir. No local foram encontradas várias caixas contendo alimentos e bebidas roubados.
A polícia não descarta a possibilidade de que as quadrilhas trabalhem juntas, mas nestas ações, agiam separadas. O modo de ação é semelhante, segundo explica o delegado.
- Eles atacam as embarcações que vão levar mercadorias para o Marajó e ilhas mais distantes, em frente à Icoaraci, Mosqueiro e Cotijuba, mantém os tripulantes como reféns e retornam à Ilha das Onças para onde levam a carga roubada. Para impedir que o barco roubado os siga, eles levam o motor e deixam o barco distante do local da base deles - explica o delegado João Bosco.
Os assaltantes foram trazidos para a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado em Belém, na manhã desta segunda-feira, onde foram autuados pelos crimes de roubo qualificado, assalto, porte ilegal de arma e formação de quadrilha.
A Polícia já identificou mais dez acusados de envolvimento nas quadrilhas e deve pedir a prisão dos suspeitos.
Fonte: http://oglobo.globo.com/cidades/ (29/03/2010)
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