Piratas sequestram navio sul-coreano no Oceano Índico
Governo sul-coreano enviou navio de guerra para resgatar petroleiro que levava US$ 160 milhões em petróleo cru.
Da BBC
Um petroleiro operado pela Coreia do Sul e levando cerca de US$ 160 milhões em petróleo cru foi sequestrado por piratas somalis no Oceano Índico.
O navio de 300 mil toneladas, chamado Samho Dream, tinha saído do Iraque e ia para os Estados Unidos com uma tripulação de 24 pessoas e um milhão e meio de barris de petróleo, o equivalente a mais de um dia da produção total dos campos de petróleo de todo o Iraque, segundo o correspondente da BBC em Seul, John Sudworth.
Os tripulantes, cinco sul-coreanos e 19 filipinos, estão sendo mantidos como reféns. E, exceto pela ligação telefônica para avisar que o navio estava sendo abordado por piratas, as autoridades não têm mais notícias.
O sequestro ocorreu a centenas de quilômetros da costa da Somália, no meio do Oceano Índico, uma área vista como relativamente segura em relação a ação de piratas.
Apenas em 2009 piratas atuando na região da costa da Somália conseguiram dezenas de milhões de dólares com pagamentos de resgates de navios sequestrados.
A Coreia do Sul é um dos países que mantém um navio de guerra patrulhando as águas da Somália para combater estes sequestros. As Marinhas de vários países ocidentais também estão tentando proteger seus navios de ataques de piratas.
Navio de guerra
O petroleiro operado por uma companhia sul-coreana e de propriedade de Cingapura foi sequestrado a cerca de 1,5 mil quilômetros a sudeste do Golfo de Áden, no Oceano Índico, uma das rotas marítimas mais movimentadas e perigosas do mundo.
O navio de guerra da Marinha da Coreia do Sul agora está seguindo o petroleiro sequestrado e uma autoridade do país afirmou que a ordem é de interceptar o navio antes que ele alcance a costa africana.
Ainda não se sabe, no entanto, qual será a ação do navio da Marinha sul-coreana quando ele alcançar o petroleiro.
O correspondente da BBC no leste da África, Will Ross, afirmou que é extremamente raro para qualquer Marinha do mundo se envolver em ações mais violentas em navios sequestrados com reféns.
Devido à carga levada pelo petroleiro, também há o risco de um grande dano ambiental.
Fonte: http://g1.globo.com/noticias/mundo/ (05/04/2010)
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