Piratas somalis atacam mais longe e sequestram dois navios
Piratas somalis sequestraram dois navios nesta terça-feira, incluindo um barco mercante que transportava fertilizantes, numa série de ataques que mostraram que eles estão se movimentando cada vez mais para o leste, disseram militares ocidentais.
O sequestro do navio de bandeira maltesa MV Frigia ocorreu a mais de mil milhas marítimas (1,6 mil quilômetros) da costa da África e representa um incremento substancial no raio de ação dos piratas, disse o comodoro John Harbour, porta-voz da Força Naval da União Europeia. O ataque ocorreu a mais de 640 quilômetros do local onde a força naval internacional opera.
O segundo sequestro, do navio MV Talca, aconteceu a 190 quilômetros da costa de Omã, na Península Arábica, disse Harbour O local fica a 60 milhas além do limite mais oriental da área patrulhada pela força naval internacional, uma área enorme de 1,5 milhão de milhas marítimas (3,9 milhões de quilômetros quadrados) que atualmente é patrulhada por 35 navios de guerra da Força Naval da União Europeia, da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), dos Estados Unidos e de outras nações.
O Talca, um navio cargueiro refrigerado, tem uma tripulação de 23 cidadãos do Sri Lanka, 1 das Filipinas e 1 da Síria.
O sequestro do Frigia é algo potencialmente mais complicado. Não está claro se sua carga de fertilizantes é baseada em nitrato, produto químico que pode ser usado para fabricar bombas na Somália. As fracas autoridades somalis lutam contra a insurgência islâmica.
O navio de bandeira maltesa MV Frigia foi armado pela empresa turca Karya. Ayhan Ugurlubay, porta-voz da companhia turca, disse que funcionários receberam um pedido de socorro do Frigia na manhã desta terça-feira, mas que desde então não têm contato com a tripulação. O navio transportava fertilizantes de Israel e tinha a Tailândia como destino. O navio tem uma tripulação de 17 marinheiros turcos e dois ucranianos.
"Nós seguimos todas as regras para a região. O navio navegou através da zona perigosa em comboio, escoltado pelas fragatas Gediz e Gelibolu (da Marinha da Turquia)", disse Ugurlubay à agência estatal de notícias da Turquia, a Anatólia.
"O incidente aconteceu um dia e meio após o navio deixar o comboio. É a primeira vez que um navio é sequestrado tão longe", ele disse.
Especialistas dizem que a pirataria continuará a ser um problema até que um governo efetivo seja estabelecido na costa sem lei da Somália. A Somália não tem governo efetivo há 19 anos.
Fonte: www.tribunadobrasil.com.br/ (23/03/2010)
O sequestro do navio de bandeira maltesa MV Frigia ocorreu a mais de mil milhas marítimas (1,6 mil quilômetros) da costa da África e representa um incremento substancial no raio de ação dos piratas, disse o comodoro John Harbour, porta-voz da Força Naval da União Europeia. O ataque ocorreu a mais de 640 quilômetros do local onde a força naval internacional opera.
O segundo sequestro, do navio MV Talca, aconteceu a 190 quilômetros da costa de Omã, na Península Arábica, disse Harbour O local fica a 60 milhas além do limite mais oriental da área patrulhada pela força naval internacional, uma área enorme de 1,5 milhão de milhas marítimas (3,9 milhões de quilômetros quadrados) que atualmente é patrulhada por 35 navios de guerra da Força Naval da União Europeia, da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), dos Estados Unidos e de outras nações.
O Talca, um navio cargueiro refrigerado, tem uma tripulação de 23 cidadãos do Sri Lanka, 1 das Filipinas e 1 da Síria.
O sequestro do Frigia é algo potencialmente mais complicado. Não está claro se sua carga de fertilizantes é baseada em nitrato, produto químico que pode ser usado para fabricar bombas na Somália. As fracas autoridades somalis lutam contra a insurgência islâmica.
O navio de bandeira maltesa MV Frigia foi armado pela empresa turca Karya. Ayhan Ugurlubay, porta-voz da companhia turca, disse que funcionários receberam um pedido de socorro do Frigia na manhã desta terça-feira, mas que desde então não têm contato com a tripulação. O navio transportava fertilizantes de Israel e tinha a Tailândia como destino. O navio tem uma tripulação de 17 marinheiros turcos e dois ucranianos.
"Nós seguimos todas as regras para a região. O navio navegou através da zona perigosa em comboio, escoltado pelas fragatas Gediz e Gelibolu (da Marinha da Turquia)", disse Ugurlubay à agência estatal de notícias da Turquia, a Anatólia.
"O incidente aconteceu um dia e meio após o navio deixar o comboio. É a primeira vez que um navio é sequestrado tão longe", ele disse.
Especialistas dizem que a pirataria continuará a ser um problema até que um governo efetivo seja estabelecido na costa sem lei da Somália. A Somália não tem governo efetivo há 19 anos.
Fonte: www.tribunadobrasil.com.br/ (23/03/2010)
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