Cinema
Os Piratas de Tortuga(Pirates of Tortuga, 1961)
Piratas de Tortuga não é o melhor filme já feito sobre o tema, mas assisti várias vezes e não sei bem o motivo, simpatizo muito com ele. Existe um “ar” de filmagem despretensiosa, mas bem conduzida pelas mãos do diretor Robert D. Webb. Todos os elementos que os filmes de pirata exigiam na década de 50/60 estão lá: cenas de ação, atores meia boca, romance, humor, brigas picaretas, personagens exagerados, paisagens paradisíacas, aqueles barquinhos em miniatura navegando numa bacia... No caso deste filme, existe uma preocupação em destacar o humor como peça chave na 1ª metade do filme; e isso é feito com inteligência, a tal ponto que em determinados momentos, esquecemos de se tratar de um filme sobre piratas.
No elenco, todos cumprem bem seus papéis, mas dois deles realmente chamam a atenção. A começar pela (não tão) bela atriz Leticia Roman que faz de seu papel – uma mistura de cigana e mulher de rua – algo realmente inusitado. Raras vezes vi no cinema alguém trabalhar com tanta felicidade, tanta alegria estampada no rosto! Suas risadas (gargalhadas) são absolutamente contagiantes e ela acaba por roubar quase todas as cenas em que aparece. Sua atuação é um misto de ingenuidade e sedução. Sem ela, esse filme não existiria. O outro ator é Robert Stevens, que transforma o pirata Henry Morgan num psicopata arisco e descontrolado. Sua atuação é absurdamente caricata, encarnando como ninguém aquela imagem hollywoodiana do pirata mau: magro, pouco confiável, violento, beberão e sacana.
Fato curioso no filme foi a utilização de algumas cenas – a briga entre duas mulheres e a briga entre um urso e um marinheiro – em uma taberna onde Henri Morgan aparece pela primeira vez, retiradas do filme Anne of the Indies (1951).
Piratas de Tortuga não é o melhor filme já feito sobre o tema, mas assisti várias vezes e não sei bem o motivo, simpatizo muito com ele. Existe um “ar” de filmagem despretensiosa, mas bem conduzida pelas mãos do diretor Robert D. Webb. Todos os elementos que os filmes de pirata exigiam na década de 50/60 estão lá: cenas de ação, atores meia boca, romance, humor, brigas picaretas, personagens exagerados, paisagens paradisíacas, aqueles barquinhos em miniatura navegando numa bacia... No caso deste filme, existe uma preocupação em destacar o humor como peça chave na 1ª metade do filme; e isso é feito com inteligência, a tal ponto que em determinados momentos, esquecemos de se tratar de um filme sobre piratas.
No elenco, todos cumprem bem seus papéis, mas dois deles realmente chamam a atenção. A começar pela (não tão) bela atriz Leticia Roman que faz de seu papel – uma mistura de cigana e mulher de rua – algo realmente inusitado. Raras vezes vi no cinema alguém trabalhar com tanta felicidade, tanta alegria estampada no rosto! Suas risadas (gargalhadas) são absolutamente contagiantes e ela acaba por roubar quase todas as cenas em que aparece. Sua atuação é um misto de ingenuidade e sedução. Sem ela, esse filme não existiria. O outro ator é Robert Stevens, que transforma o pirata Henry Morgan num psicopata arisco e descontrolado. Sua atuação é absurdamente caricata, encarnando como ninguém aquela imagem hollywoodiana do pirata mau: magro, pouco confiável, violento, beberão e sacana.
Fato curioso no filme foi a utilização de algumas cenas – a briga entre duas mulheres e a briga entre um urso e um marinheiro – em uma taberna onde Henri Morgan aparece pela primeira vez, retiradas do filme Anne of the Indies (1951).
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