Tropa especial russa invade petroleiro tomado por piratas somalis
Forças especiais da Rússia invadiram um petroleiro russo que tinha sido sequestrado por piratas da Somália na costa do Iêmen em uma dramática operação de resgate.
Os soldados russos foram para a região no navio de guerra Marechal Shaposhnikov e se aproximaram do petroleiro sequestrado com um helicóptero.
Assim que eles se aproximaram os piratas dispararam, iniciando um tiroteio. Além dos piratas também estavam no petroleiro 23 tripulantes russos. As forças russas então invadiram o petroleiro libertando a tripulação, que tinha se trancado em uma das salas seguras do navio.
Dez piratas foram presos e um morreu durante o tiroteio. De acordo com um porta-voz do Ministério da Defesa russo, coronel Alexei Kuznetzov, os piratas estão detidos no próprio petroleiro e serão transferidos depois para Moscou, onde serão julgados.
O petroleiro "Universidade de Moscou" foi tomado por piratas na quarta-feira, no Golfo de Áden, no Oceano Índico, uma das rotas marítimas mais movimentadas e perigosas do mundo.
O navio fazia um carregamento para a China, levando uma carga de mais de 80 mil toneladas de petróleo cru, avaliadas em cerca de US$ 50 milhões.
O Marechal Shaposhnikov foi enviado na quarta-feira resgatar o petroleiro sequestrado.
Resgate raro
Russos, europeus e americanos enviaram para o Golfo de Áden destacamentos da Marinha, depois do aumento do número de ataques de piratas contra cargueiros comerciais, de acordo com o correspondente da BBC em Nairóbi, no Quênia, Will Ross.
Mas, mesmo com a presença de forças de tantos países, os piratas somalis estariam mantendo mais de 20 navios estrangeiros com quase 400 tripulantes. Segundo Will Ross, é rara a realização de uma operação de resgate depois que piratas tomam um navio, pois muitos especialistas avaliam que uma intervenção iria pôr os reféns em risco.
Mas, no caso do petroleiro Universidade de Moscou, a tripulação tinha se trancado em uma sala segura, com porta reforçada.
Esta tática de se trancar em uma sala segura, de acordo com Ross, já evitou duas tentativas de sequestro anteriores, em outros cargueiros.
Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil
Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/ (06/05/2010)
Os soldados russos foram para a região no navio de guerra Marechal Shaposhnikov e se aproximaram do petroleiro sequestrado com um helicóptero.
Assim que eles se aproximaram os piratas dispararam, iniciando um tiroteio. Além dos piratas também estavam no petroleiro 23 tripulantes russos. As forças russas então invadiram o petroleiro libertando a tripulação, que tinha se trancado em uma das salas seguras do navio.
Dez piratas foram presos e um morreu durante o tiroteio. De acordo com um porta-voz do Ministério da Defesa russo, coronel Alexei Kuznetzov, os piratas estão detidos no próprio petroleiro e serão transferidos depois para Moscou, onde serão julgados.
O petroleiro "Universidade de Moscou" foi tomado por piratas na quarta-feira, no Golfo de Áden, no Oceano Índico, uma das rotas marítimas mais movimentadas e perigosas do mundo.
O navio fazia um carregamento para a China, levando uma carga de mais de 80 mil toneladas de petróleo cru, avaliadas em cerca de US$ 50 milhões.
O Marechal Shaposhnikov foi enviado na quarta-feira resgatar o petroleiro sequestrado.
Resgate raro
Russos, europeus e americanos enviaram para o Golfo de Áden destacamentos da Marinha, depois do aumento do número de ataques de piratas contra cargueiros comerciais, de acordo com o correspondente da BBC em Nairóbi, no Quênia, Will Ross.
Mas, mesmo com a presença de forças de tantos países, os piratas somalis estariam mantendo mais de 20 navios estrangeiros com quase 400 tripulantes. Segundo Will Ross, é rara a realização de uma operação de resgate depois que piratas tomam um navio, pois muitos especialistas avaliam que uma intervenção iria pôr os reféns em risco.
Mas, no caso do petroleiro Universidade de Moscou, a tripulação tinha se trancado em uma sala segura, com porta reforçada.
Esta tática de se trancar em uma sala segura, de acordo com Ross, já evitou duas tentativas de sequestro anteriores, em outros cargueiros.
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Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/ (06/05/2010)
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