Forças especiais Russas invadem pretoleiro e prendem piratas Somalianos

Comandos Russos fizeram o resgate dramático da tripulação de um navio petroleiro tomado por piratas na costa da Somália, nesta quinta-feira (6).

Forças especiais da Marinha invadiram o Libertian, registou a Universidade de Moscou, e libertou 23 tripulantes russos ilesos. Foi reportada a morte de um pirata e outros dez foram presos após tiroteio durante a fiscalização do helicóptero na madrugada. A embarcação carregava 86 mil toneladas de óleo no valor de US$ 52 milhões.

“Durante a verificação que antecedeu a operação de invasão, marinheiros russos usaram simultaneamente helicópteros e lanchas enquanto as forças especiais foram cercando a embarcação”, disse um oficial da Marinha Russa à agência de notícias Ria-Novosti. “Os piratas à bordo do navio Moscow University abriram fogo usando armas pequenas. Um deles foi atingido durante o tiroteio”.

O coronel Alexei Kuznetsov, porta-voz do Ministério da Defesa Russo relatou: “Ninguém ficou ferido entre os tripulantes do navio e marinheiros russos. Os piratas foram presos e estão detidos à bordo do navio Moscow University.” Um porta-voz do Kremlin elogiou o “trabalho excelente” realizado pela equipe de resgate do navio torpedeiro anti-submarino Marshal Shaposhnikov e a resposta da tripulação ao sequestro.

“A tripulação do navio estava brilhantemente preparada. O desfecho foi positivo devido ao treinamento, organizado pelo proprietário do navio e o trabalho de preparação feito com o pessoal. A tripulação estava preparada para agir em uma emergência”, disse Anatoly Safonov, o enviado do Kremlin para cooperação internacional no combate ao terrorismo.

Quando os piratas somalianos entraram no navio, a tripulação trancou-se em uma sala do navio, que tinha portas reforçadas que só poderiam ser abertas pelo lado de dentro. Os motores do navio haviam sido desabilitados e a embarcação estava imóvel, apesar da tripulação ter informado que os piratas estavam tentando entrar na cabine de comando.

O Kremlin despachou o navio para o Golfo de Aden tão logo a crise se instaurou na costa da somalia nesta quarta-feira (5), a cerca de 560km da costa da Somália. A embarcação, de propriedade da Novoship, uma subsidiária de uma empresa estatal russa, estava a caminho da China via Sudão.

Fonte: www.odiariomaringa.com.br/ (06/05/2010)

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