Polícia prende quadrilha de "piratas" dos rios
A sensação foi de alívio para quem navega pelos rios do Pará, quando souberam da prisão de uma quadrilha de piratas que vinham atuando na região utilizando métodos violentos contra suas vítimas, além da especialidade que era o roubo de carga.
O esquema montado pela quadrilha mostrou uma organização que não deixa nada a dever a grandes mafiosos, onde todos têm direitos e deveres para que as empreitadas criminosas saiam dentro do previsto, sem levantar suspeitas.
A prisão de oito homens no final de semana foi fruto de um trabalho de levantamento da Divisão de Repressão ao Crime Organizado, através do diretor-delegado João Bosco, em parceria com a Divisão de Repressão ao Entorpecentes, com o delegado Hennison Jacó e a Divisão de Repressão a Roubo de Carga, com o delegado Luis Xavier e Delegacia Fluvial, com o delegado Davi Nóbrega.
Uma denúncia anônima feita a Delegacia Fluvial na sexta-feira (14) dava conta que haveria um grande assalto a uma embarcação no canal do Canapijó na saída da Baía do Marajó praticado por um grupo que estava com a logística preparada para a ação.
As informações eram poucas, mas o sistema de inteligência da Polícia Civil logo descobriu as características da embarcação que seria utilizada pelos piratas e logo duas lanchas velozes zarparam do porto de Belém rumo à área indicada para o possível assalto.
Distribuídos nas lanchas “Ventania” e “Brasileiríssima” uma dúzia de policiais muito bem armados começaram uma varredura nos rios próximos na tentativa de localizar o barco que seria alvo dos piratas, nos limites de Belém, Cotijuba, Barcarena e distrito de Icoaraci.
Paralelo a esta situação outros policiais civis prendiam no “Furo da Laura”, na Ilha do Mosqueiro, quatro elementos que estavam em um barco prontos para dar suporte necessário para o transporte da carga roubada, esperando apenas uma ligação telefônica do restante do bando.
Sabedores que o alvo seria o barco motor São Francisco, que tinha como destino o município de Ponta de Pedras, no Marajó, onde policiais não demoraram em localizá-lo, mas estranharam logo a presença de um pequeno barco chamado pelos ribeirinhos de “rabeta” atracado no barco e que ao invés de seguir o destino certo estava voltando para Icoaraci.
Os assaltantes, ao se depararem com policiais civis sob o comando dos delegados João Bosco e Davi Nóbrega, tentaram fugir pulando na baía, sem antes trocar tiros com a equipe da DRCO, mas foram capturados. Os piratas ainda tentaram se livrar das armas, um revólver calibre 38, uma espingarda e um rifle sem sucesso. As duas armas foram recuperadas pela polícia.
O chefe da quadrilha é um homem conhecido apenas por “Zé”, que mora em Abaetetuba, mas os tentáculos foram identificados. Rosivaldo Lima OIiveira conhecido como “Lourinho” é o encarregado, juntamente com mais três piratas, do transporte do roubo no barco de Armando Pantoja de Sousa.
Por sua vez, Manuel de Jesus Farias de Souza, o “Jogador”, considerado o mais violento dos piratas que atuam nos rios do Pará, era o responsável pela abordagem e manutenção em cativeiro dos tripulantes e passageiros. “Nesta organização criminosa cada um tem uma função. Aquele que aborda, o que rende o que carrega e o que vende os produtos” diz um investigador que participou da missão.
Fonte: www.diariodopara.com.br/ (17/05/2010)
O esquema montado pela quadrilha mostrou uma organização que não deixa nada a dever a grandes mafiosos, onde todos têm direitos e deveres para que as empreitadas criminosas saiam dentro do previsto, sem levantar suspeitas.
A prisão de oito homens no final de semana foi fruto de um trabalho de levantamento da Divisão de Repressão ao Crime Organizado, através do diretor-delegado João Bosco, em parceria com a Divisão de Repressão ao Entorpecentes, com o delegado Hennison Jacó e a Divisão de Repressão a Roubo de Carga, com o delegado Luis Xavier e Delegacia Fluvial, com o delegado Davi Nóbrega.
Uma denúncia anônima feita a Delegacia Fluvial na sexta-feira (14) dava conta que haveria um grande assalto a uma embarcação no canal do Canapijó na saída da Baía do Marajó praticado por um grupo que estava com a logística preparada para a ação.
As informações eram poucas, mas o sistema de inteligência da Polícia Civil logo descobriu as características da embarcação que seria utilizada pelos piratas e logo duas lanchas velozes zarparam do porto de Belém rumo à área indicada para o possível assalto.
Distribuídos nas lanchas “Ventania” e “Brasileiríssima” uma dúzia de policiais muito bem armados começaram uma varredura nos rios próximos na tentativa de localizar o barco que seria alvo dos piratas, nos limites de Belém, Cotijuba, Barcarena e distrito de Icoaraci.
Paralelo a esta situação outros policiais civis prendiam no “Furo da Laura”, na Ilha do Mosqueiro, quatro elementos que estavam em um barco prontos para dar suporte necessário para o transporte da carga roubada, esperando apenas uma ligação telefônica do restante do bando.
Sabedores que o alvo seria o barco motor São Francisco, que tinha como destino o município de Ponta de Pedras, no Marajó, onde policiais não demoraram em localizá-lo, mas estranharam logo a presença de um pequeno barco chamado pelos ribeirinhos de “rabeta” atracado no barco e que ao invés de seguir o destino certo estava voltando para Icoaraci.
Os assaltantes, ao se depararem com policiais civis sob o comando dos delegados João Bosco e Davi Nóbrega, tentaram fugir pulando na baía, sem antes trocar tiros com a equipe da DRCO, mas foram capturados. Os piratas ainda tentaram se livrar das armas, um revólver calibre 38, uma espingarda e um rifle sem sucesso. As duas armas foram recuperadas pela polícia.
O chefe da quadrilha é um homem conhecido apenas por “Zé”, que mora em Abaetetuba, mas os tentáculos foram identificados. Rosivaldo Lima OIiveira conhecido como “Lourinho” é o encarregado, juntamente com mais três piratas, do transporte do roubo no barco de Armando Pantoja de Sousa.
Por sua vez, Manuel de Jesus Farias de Souza, o “Jogador”, considerado o mais violento dos piratas que atuam nos rios do Pará, era o responsável pela abordagem e manutenção em cativeiro dos tripulantes e passageiros. “Nesta organização criminosa cada um tem uma função. Aquele que aborda, o que rende o que carrega e o que vende os produtos” diz um investigador que participou da missão.
Fonte: www.diariodopara.com.br/ (17/05/2010)
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