Piratas morrem após abordagem de russos, diz fonte

AE-AP - Agência Estado

Um funcionário russo afirmou hoje que dez piratas, capturados pelas forças especiais russas a bordo de um petroleiro, na semana passada, foram rapidamente libertados, mas morreram a caminho da costa da Somália. O alto funcionário do Ministério da Defesa, que não quis ser identificado, não deu detalhes sobre como os piratas morreram, aprofundando a especulação de que os piratas teriam sido executados por comandos que libertaram o petroleiro russo a 800 quilômetros a leste da costa somali.

O funcionário disse às agências de notícias russas que o barco dos piratas desapareceu dos radares russos cerca de uma hora após sua libertação. "Eles não conseguiram chegar à costa e, aparentemente, morreram todos", disse o funcionário. Funcionários russos disseram que um dos 11 piratas foi morto durante o confronto, quando as forças especiais russas invadiram o petroleiro na quinta-feira. Os demais, alguns dos quais estavam feridos, foram levado para um destroier russo.

Os funcionários disseram que, inicialmente, eles seriam levados para a Rússia, onde seriam julgados, mas o Ministério da Defesa disse na sexta-feira que eles foram libertados por causa das "imperfeições" da lei internacional. O comunicado foi recebido com ceticismo, especialmente por causa de um comentário feito pelo presidente russo. "Nós faremos o que nossos antepassados fizeram quando se encontraram com os piratas", até que a comunidade internacional chegue a uma conclusão sobre uma forma legal de processá-los, disse Dmitry Medvedev, no dia em que o navio foi atacado.

Ataques
A comunidade internacional tem tido dificuldades em formular uma política aceitável para julgar os piratas. O comodoro Carl Sjostrand, da Força Naval da União Europeia (UE), disse hoje que os piratas sequestraram um cargueiro búlgaro com produtos químicos na costa da Somália, com 15 tripulantes búlgaros a bordo. Quando foi tomado, o Pangea estava no Corredor de Trânsito Internacionalmente Reconhecido, uma região a leste da África que é patrulhada por navios de guerra. Sjostrand disse que se passaram apenas 17 minutos entre o ataque pirata e o alarme do Pangea.

Também nesta terça-feira, o porta-voz da força antipirataria da UE, comodoro John Harbour, disse que os piratas libertaram um navio de carga que mantinham há mais de um mês. Harbour disse que os piratas deixaram a embarcação na manhã de terça-feira, três dias depois de receberem o resgate. O navio de carga refrigerada está se dirigindo para o norte, informou ele. Harbour disse que a tripulação de 23 cingaleses, um filipino e um sírio está em segurança e passa bem. Um grupo de piratas sequestrou o Talca em 23 de março, a cerca de 190 quilômetros da costa de Omã.

Fonte: www.estadao.com.br/noticias/ (11/05/2010)

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