Piratas atacam balsa e passageiro é baleado

A polícia já identificou o bando e está caçando o grupo no Amazonas

A Polícia Civil do Estado do Amazonas já tem pistas que podem levar até a quadrilha que no dia 17 passado assaltou uma balsa carregada com 160 mil litros de óleo diesel, de propriedade da empresa WF Transportes Tapajós, sediada em Santarém, com filial em Itaituba. A informação foi repassada pelo investigador Domingos Sávio Passos Guimarães, chefe de operações da Delegacia Especializada de Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD), da Polícia Civil de Manaus (AM).

De acordo com ele, o assalto ocorreu no momento em que a balsa Golfinho I passava pelo perímetro conhecido como Boca do Rio Madeira. A balsa navegava de Manaus para a cidade de Santarém, no Pará, quando um grupo de 16 assaltantes abordou a embarcação e rendeu os 11 tripulantes. “Um dos tripulantes ainda foi baleado. Nove deles foram presos no porão do rebocador e o piloto foi mantido sob a mira de armas de fogo, forçado a conduzir a embarcação”, resumiu Domingos Sávio. “O baleado ainda chegou a ser torturado pelos bandidos”, complementou.

A operação denominada Carapanã foi realizada por três policiais civis do Amazonas, com apoio de um hidroavião cedido pela Polícia Federal daquele Estado. Os policiais e o piloto foram informados dos detalhes da ação dos malfeitores através de ribeirinhos. “Mas nós conseguimos reunir informes que nos levaram até a balsa”, disse o policial.

Provavelmente, ao tomarem conhecimento da presença da polícia, a quadrilha fugiu pelas matas dos arredores. A balsa foi localizada escondida na margem de um dos furos (pequeno braço de rio), de onde era bombeado o combustível para outra embarcação. A quadrilha ainda chegou a retirar 44 mil litros do combustível. O restante foi recuperado.

Fonte: www.diariodopara.com.br/ (09/05/2010)

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