Oficiais da Marinha dizem que pacificação da Somália é indispensável para conter pirataria

Não obstante a impotência relativa, a luta contra os piratas que se intensificou em finais de 2008, após um recrudescimento dos ataques, deve continuar.

Abou Dhabi - As operações realizadas pelas marinhas de guerra para lutar contra a pirataria no golfo do Aden e no Oceano Índico, não serão eliminadas se não forem acompanhadas de uma estabilização a longo prazo da Somália, estimaram hoje (quinta-feira), os oficias da marinha reunidos nesta cidade.

A luta contra a pirataria "não vai resolver o problema de base, ou seja, das causas da pirataria, pois a solução depende de uma estabilização da Somália ", declarou o contra-almirante Bob Tarrant, chefe do Estado-maior da marinha britânica, durante o simpósio naval do Oceano índico, que terminou quarta-feira.

"Os sintomas manifestam-se ao largo, no golfo do Aden, e são o reflexo do que se passa nesse país ", referiu, por seu turno, o chefe da marinha australiana, o vice-almirante Russel Crane.

Não obstante essa constante impotência relativa, a luta contra os piratas que se
intensificou em finais de 2008, após um recrudescimento dos ataques deve continuar, acordaram os 32 oficias generais das diferentes marinhas que participaram do simpósio.

Várias operações estão prática há um ano, mas os ataques contra a marinha mercante não diminuiram.

Uma força conduzida pelos Estados Unidos, outra europeia, da Otan, da marinha russa, chinesa, indiana e iraniana, estão presentes na região, mas não atuam sob ordens de um comando unificado.

" Penso que deveremos fazer um melhor trabalho se queremos ser, de fato, um único grupo internacional ", estimou o vice-almirante Crane.

As informações são da Angop.

Fonte: www.africa21digital.com/ (13/05/2010)

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